Seguem os links dos slides:
As qualidades de um texto:
https://drive.google.com/file/d/0B_wCtYnwXzAXZnhlN1dtSEZRWTg/view?usp=sharing
Os defeitos de um texto:
https://drive.google.com/file/d/1lekGFICkeT7fvJe_sS0cHhGUC0sinQcj/view?usp=sharing
Português na Rede
domingo, 3 de dezembro de 2017
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
ENEM 2017
Atenção Feras: conteúdos dos aulões desses últimos dias em power point.
Língua Portuguesa:
https://drive.google.com/file/d/0B_wCtYnwXzAXNXRZMHRFRVNOWFk/view?usp=sharing
Redação:
https://drive.google.com/file/d/0B_wCtYnwXzAXNkFPQXJicGhxYXc/view?usp=sharing
Língua Portuguesa:
https://drive.google.com/file/d/0B_wCtYnwXzAXNXRZMHRFRVNOWFk/view?usp=sharing
Redação:
https://drive.google.com/file/d/0B_wCtYnwXzAXNkFPQXJicGhxYXc/view?usp=sharing
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Sintaxe: O Período Simples
Quando eu estudava Especialização, um professor perguntou-me o que eu aprendi com as aulas de Análise Sintática. Eu disse o que tinha aprendido e ele olhou para outro professor com um olhar de reprovação.
Aquele olhar persegue-me até hoje. No momento, eu não entendi. Mas com um tempo, compreendi o que ele quis dizer.
Para o professor, aulas de Análise Sintática eram inúteis. Não para mim. E até hoje mantenho a mesma opinião, dos idos anos entre 2005 e 2007.
Estudar Análise Sintática para um falante da língua é tão importante quanto estudar multiplicação para um contador.
Penso até que se esta parte da gramática fosse mais bem explorada nas salas de aula, teríamos menos erros de concordância, regência e colocação pronominal.
Para começar esse estudo, deixo um link abaixo com um resumo de período simples.
O arquivo está em power point.
https://drive.google.com/open?id=0B_wCtYnwXzAXM2VqUEJ6bVNTMzA
Aquele olhar persegue-me até hoje. No momento, eu não entendi. Mas com um tempo, compreendi o que ele quis dizer.
Para o professor, aulas de Análise Sintática eram inúteis. Não para mim. E até hoje mantenho a mesma opinião, dos idos anos entre 2005 e 2007.
Estudar Análise Sintática para um falante da língua é tão importante quanto estudar multiplicação para um contador.
Penso até que se esta parte da gramática fosse mais bem explorada nas salas de aula, teríamos menos erros de concordância, regência e colocação pronominal.
Para começar esse estudo, deixo um link abaixo com um resumo de período simples.
O arquivo está em power point.
https://drive.google.com/open?id=0B_wCtYnwXzAXM2VqUEJ6bVNTMzA
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
Série: Análise de “Poemas” Contemporâneos
Deu Onda (Versão Explícita)
MC G15
Eu preciso te ter
Meu fechamento é você, mozão
Logo que se inicia a
leitura da letra desta música, nota-se que ela é toda elaborada em primeira pessoa,
trata-se do “eu” lírico, que se refere à subjetividade, ao íntimo, à descrição
dos sentimentos e de suas necessidades, tanto amorosas quanto sociais. Observa-se,
assim, um ser muito solitário e carente, além de um narcisista e egoísta,
características evidenciadas pelos usos dos pronomes “eu” e “meu”.
Eu não preciso mais beber
E nem fumar
maconha
Que a sua
presença me deu onda
Nota-se também a
presença de várias características de comportamento social do “eu” lírico. A
partir desses três versos supracitados, pode-se estereotipar o ser como um “viciado
em drogas lícitas e ilícitas”, tratando sua abstinência com a presença da
mulher amada, mas, nesse caso, tratando-a como objeto de satisfação de suas necessidades
físicas, mais especificamente, fisiológicas. Ou como substituição dessas necessidades, haja vista o uso do verbo “precisar”.
O seu
sorriso me dá onda
Você
sentando, mozão, me deu onda
Esses dois versos
acima só reforçam o que foi dito anteriormente, mas com uma ressalva: aqui o “eu”
lírico esboça elogios à pessoa amada, fazendo referência clara ao seu sorriso. No
entanto posteriormente reforça o seu instinto egocêntrico, pois tal referência
ao sorriso só é possível porque ele (o sorriso) “dá onda” ou ser, ou seja,
provoca no “eu” lírico a mesma sensação que uma bebida ou um cigarro de
maconha. Há também elogios ao modo de “sentar” da pessoa amada, uma clara
referência ao ato sexual, o que veremos mais detalhadamente na análise dos
versos abaixo.
Que vontade
de fuder, garota
Eu gosto de
você, fazer o quê?
Meu pau te
ama
Nesses três versos
acima, ou quatro, pegando o último da outra estrofe, fica nítido o efeito
provocado pelo uso demasiado das drogas na mente do “eu” lírico. Ele não sabe
mais, nessas descrições, quem é ele ou quem é seu membro sexual. Pois no verso
2 o ser usa o verbo gostar em primeira pessoa, fazendo referência a ele mesmo.
Já no verso 3, ele faz referência ao seu órgão sexual (de forma pejorativa) com
a utilização do verbo amar. O que, nesse caso, deveria acontecer o contrário.
O uso do primeiro
vocativo (mozão) no início da letra, deixa implícito o gênero da pessoa amada,
no que, no primeiro desses três versos acima, o uso do vocativo explicita que
se trata de uma mulher. Já no segundo verso, a pergunta remissiva feita no
final da frase denota que o “eu” lírico não tem outra opção, já que gosta da
garota. Talvez preferisse álcool ou outro entorpecente, mas se conforma com a
presença da mulher amada.
Que vontade
de fuder, garota
Eu gosto de
você, fazer o quê?
A repetição dos versos
acima denuncia o desespero do “eu” lírico por sexo. Também confirma o que foi
dito anteriormente: o “eu” lírico tem que se conformar apenas com a garota,
que, nesse caso, com essa repetição, não concorda com o uso de drogas por parte
do namorado (ou amante, ou ficante, ou peguete, ou quebra-galho...), uma vez
que esse “fazer o quê?” indica que ele não concorda com a opinião dela, mas
deixa claro que o sexo com ela é muito bom para ele.
Meu pau te
ama, é
Meu pau te
ama
Meu pau te
ama, é
Meu pau te
ama
A repetição exagerada
desses últimos versos, além de confirmar o desespero por sexo, como foi dito
anteriormente, mostra claramente o perfil tarado do “eu” lírico, que atribui
sua sede sexual ao seu aparelho reprodutor masculino, se eximindo da culpa de
querer se relacionar com a mulher.
De maneira geral, e
usando o vocabulário exótico e vulgar do “eu” lírico, pode-se traçar um perfil psicossocial
da pessoa que fala no texto: um homem bêbado, drogado e tarado.
sábado, 10 de dezembro de 2016
#FORÇACHAPE
"Não me convidaram pra essa festa pobre
Que os homens armaram pra me convencer
A pagar sem ver toda essa droga
Que já vem malhada antes de eu nascer
Não me ofereceram nenhum cigarro
Fiquei na porta estacionando os carros
Não me elegeram chefe de nada
O meu cartão de crédito é uma navalha
Brasil, mostra a tua cara
Quero ver quem paga pra gente ficar assim
Brasil, qual é teu negócio
O nome do teu sócio
Confia em mim (...)"
Quando fazia pós-graduação pela UPE, presenciei a
apresentação de um trabalho de análise sintática de uma equipe de alunas,
colegas da sala. Na apresentação, havia a análise da letra da música de Cazuza,
escrita acima. A equipe se equivocou na hora de "destrinchar" os
termos das orações onde havia vocativo. Eu, inocentemente, corrigi, o que se
transformou num dos maiores traumas da minha vida. As meninas saíram da sala
envergonhadas e algumas choraram nos corredores por vergonha, haja vista, já
eram professoras, algumas delas concursadas.
Mas deixemos essas histórias (e traumas) para lá... Vamos ao
Vocativo.
Vocativo vem do latim “vocare”, que significa “chamar”
(donde vem o substantivo “vocação” em português). Não faz parte, na oração, do
sujeito ou do predicado. É um termo isolado. No caso, vocativo é utilizado
portanto para chamar alguém, para se dirigir diretamente a alguém, como nas
frases abaixo:
Menina, chama a tua mãe!
Brasil, mostra a tua cara!
Força, Chape!
Muitos confundem o vocativo com o sujeito. Por isso deixam a
vírgula para lá. Para acertar sempre, lembre-se de dica superútil. O vocativo
pode ser antecedido de ó. O sujeito não:
Parabéns, Ribeiro! (Parabéns, ó Ribeiro! Ó Ribeiro,
parabéns!) - Nesses exemplos, o termo Ribeiro classifica-se sintaticamente como
vocativo.
Ribeiro é professor de Português. (Ó Ribeiro é professor de
Português.) - Sem chances... Nesse exemplo, o termo Ribeiro é sujeito, por
isso, anteceder a conjunção de chamamento "ó" deixa a frase sem nexo
(e bem feia). Não pode.
O assunto vocativo aparece com força agora, por causa do
triste acidente envolvendo a equipe da Chepecoense... Do acidente, todo mundo
sabe... O que talvez não saibam é o uso da vírgula, antes do vocativo, como
aparece no exemplo acima.
Usar #FORÇACHAPE em hashtag é normal e não apresenta erro,
desvio, inadequação da língua de forma alguma, uma vez que não há regras na
Língua Portuguesa para o uso das hashtags.
No entanto, ao escrever, de forma normal, sem o # (jogo da
velha), o uso da vírgula é obrigatório... Pelo menos para quem quer escrever
corretamente!
Força, Chape!
#ForçaChape
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
A vida secreta das palavras
O DIARIO DE PERNAMBUCO do dia 29 de outubro deste ano trouxe uma matéria excelente, em seu caderno 4, sobre o ENEM, com um foco maior na Redação. Gostei muito das dicas e as coloquei em Power Point, para um aulão nesta sexta-feia, dia 04 de novembro.
Abaixo, o link dos slides.
https://onedrive.live.com/view.aspx?cid=60c14c14b0732b64&page=view&resid=60C14C14B0732B64!19762&parId=60C14C14B0732B64!119&app=PowerPoint
Abaixo, o link dos slides.
https://onedrive.live.com/view.aspx?cid=60c14c14b0732b64&page=view&resid=60C14C14B0732B64!19762&parId=60C14C14B0732B64!119&app=PowerPoint
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
ENEM 2016 - Competências e habilidades – Linguagens e Códigos
Competência de área 1 – Aplicar as tecnologias da
comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos
relevantes para sua vida.
H1 – Identificar as diferentes linguagens e seus recursos
expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação.
H2 – Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos
sistemas de comunicação e informação para resolver problemas sociais.
H3 – Relacionar informações geradas nos sistemas de
comunicação e informação, considerando a função social desses sistemas.
H4 – Reconhecer posições críticas aos usos sociais que
são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e informação.
Competência de área 2 – Conhecer e usar língua(s)
estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras
culturas e grupos sociais.
H5 – Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM
ao seu tema.
H6 – Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus
mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações,
tecnologias e culturas.
H7 – Relacionar um texto em LEM, as estruturas
linguísticas, sua função e seu uso social.
H8 – Reconhecer a importância da produção cultural em LEM
como representação da diversidade cultural e linguística.
Competência de área 3 – Compreender e usar a linguagem
corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da
identidade.
H9 – Reconhecer as manifestações corporais de movimento
como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.
H10 – Reconhecer a necessidade de transformação de
hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas.
H11 – Reconhecer a linguagem corporal como meio de
interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de
adaptação para diferentes indivíduos.
Competência de área 4 – Compreender a arte como saber
cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do
mundo e da própria identidade.
H12 – Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho
da produção dos artistas em seus meios culturais.
H13 – Analisar as diversas produções artísticas como meio
de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.
H14 – Reconhecer o valor da diversidade artística e das
interrelações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos
sociais e étnicos.
Competência de área 5 – Analisar, interpretar e aplicar
recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos,
mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de
acordo com as condições de produção e recepção.
H15 – Estabelecer relações entre o texto literário e o
momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e
político.
H16 – Relacionar informações sobre concepções artísticas
e procedimentos de construção do texto literário.
H17 – Reconhecer a presença de valores sociais e humanos
atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.
Competência de área 6 – Compreender e usar os sistemas
simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da
realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e
informação.
H18 – Identificar os elementos que concorrem para a
progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes
gêneros e tipos.
H19 – Analisar a função da linguagem predominante nos
textos em situações específicas de interlocução.
H20 – Reconhecer a importância do patrimônio linguístico
para a preservação da memória e da identidade nacional.
Competência de área 7 – Confrontar opiniões e pontos de
vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
H21 – Reconhecer em textos de diferentes gêneros,
recursos verbais e não-verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar
comportamentos e hábitos.
H22 – Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas,
assuntos e recursos linguísticos.
H23 – Inferir em um texto quais são os objetivos de seu
produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos
argumentativos utilizados.
H24 – Reconhecer no texto estratégias argumentativas
empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução,
comoção, chantagem, entre outras.
Competência de área 8 – Compreender e usar a língua
portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da
organização do mundo e da própria identidade.
H25 – Identificar, em textos de diferentes gêneros, as
marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais,
regionais e de registro.
H26 – Relacionar as variedades linguísticas a situações
específicas de uso social.
H27 – Reconhecer os usos da norma padrão da língua
portuguesa nas diferentes situações de comunicação.
Competência de área 9 – Entender os princípios, a
natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação
na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o
aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais
tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar.
H28 – Reconhecer a função e o impacto social das
diferentes tecnologias da comunicação e informação.
H29 – Identificar pela análise de suas linguagens, as
tecnologias da comunicação e informação.
H30 – Relacionar as tecnologias de comunicação e
informação ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas
produzem.
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